A obra "A Ceia", do discente do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UNIVASF e artista visual Antonio Gregório, vem causado polêmicas, desde sua instalação na última quinta (05/05). Diversos protestos ocorreram desde então, entre eles, atos de censura (cobrimento do trabalho com um lençol e colocação de cartas na vidraça atrás da obra, dizendo, entre outras coisas, que se trata de "uma afronta aos bons constumes").
O trabalho consiste em 12 pênis eretos (11 de cor branca e 1 de cor marrom) dispostos em base de argila sobre pratos de porcelana, entre outros elementos plásticos, formando uma instalação que remete à obra "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci.
Na condição de artista visual e arte/educadora me questiono sobre o panorama atual da arte contemporânea brasileira e as narrativas que estão entre as revoltas que o trabalho já promoveu no contexto de Juazeiro/BA.
Por que o choque? Não seria o caso de se perguntar o motivo do trabalho, mas qual a sua relação com o meio, talvez como forma de protesto, tendo em vista que os últimos trabalhos dos discentes do curso tem sofrido algum vandalismo por parte de discentes dos cursos das engenharias ou outros que se utilizam dos mesmos espaços?
Como trabalhar uma obra como esta em sala de aula? Como desmistificar questões que envolvem sexualidade na escola, nas aulas de Artes Visuais? Por que elementos sexuais pode ser explorados atualmente extensivamente pelas mídias e expostos a todos os tipos de público e todas as faixas etárias e num trabalho artístico provoca tanto repúdio, ojeriza?
Postado por: Flávia Pedrosa
Comentários
1°- DOMINAR AS QUATRO OPERAÇÕES BÁSICAS “DA MATEMÁTICA”.
2°-NÃO TOLERAR MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS “NEM TENTAR COMPREENDÊ-LAS”.
3°- MANTER TOTAL DESCONHECIMETO DAS RELIGIÕES PAGÃS.
4°- CONSERVAR A CASTIDADE “SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA”.
5°- CONSERVAR OS VALORES “MESMO QUE FAÇA CONFUSÃO QUANTO À ELE.”
6°- CONFUNDIR SINCRETISMO COM SAFADAGEM.
7°- TER O PATRIMONIALISMO COMO VALOR INCONTESTE.
OBS.: TRÊS ÚLTIMOS MANDAMENTOS EM ELABORAÇÃO...
LORD BYRON
cfa.