Olá gente,
a partir de hoje estarei postando imagens da coleção principal do Museu do Inconsciente, que fica localizado no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Na postagem de hoje tem um pouco da história de vida do ser maravilhoso que foi Nise da silveira.
Algumas obras do Museu do Inconsciente:
Isaac Liberato
Adelina Gomes
Raphael Domingues
Octávio Ignácio
Eliane Honorata.
Raphael Domingues
Octávio Ignácio
Nise da Silveira nasce na cidade de Maceio, em 1906, e nessa mesma cidade inicia sua formação escolar. No ano de 1921 já cursava medicina na faculdade de Medicina da Bahia e em 1926 foi diplomada, sendo a única mulher entre os 157 homens da turma. No ano de 1927, casada com o sanitarista Mário Magalhães de Silveira, muda-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde passa a conviver com o meio artístico daquela cidade. Em 1933 estagia na clínica neurológica de Antônio Austregésilo. Nesse mesmo ano é aprovada em concurso e começa a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.
Denunciada por uma enfermeira, em 1936, pela posse de livros marxistas é mantida em reclusão por 18 meses, no presídio Frei Caneca. Passa oito anos afastada do serviço público, devido a questões políticas. Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro. Mas, por não aceitar os métodos de tratamento nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, onde criará a oportunidade de conduzir uma revolução dentro da instituição, através da fundação da "Seção de Terapêutica Ocupacional".
Antes que Nise da silveira se ocupasse desse setor, a terapia era feita através de tradicionais tarefas de limpeza e manutenção, que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional. Mas, numa atitude corajosa, ela instala ateliês de pintura e modelagem, com o objetivo de possibilitar aos doentes, o reatamento de seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país. Através desse trabalho pioneiro os pacientes passaram a produzir obras de artes plásticas, e em 1952, Nise da Silveira, funda o Museu de Imagens do Inconsciente, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, que tinha por principal objetivo ser um centro de estudo e pesquisa. Mas, também se destinava à preservar os trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura e, embora, não fosse objetivo da terapia a revelação de novos artistas, ficou dificil negar que alguns pacientes se destacavam pela qualidade de suas obras e entre esses podemos citar os trabalhos de Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Fernando Diniz e Isaac Liberato entre outros.
Denunciada por uma enfermeira, em 1936, pela posse de livros marxistas é mantida em reclusão por 18 meses, no presídio Frei Caneca. Passa oito anos afastada do serviço público, devido a questões políticas. Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro. Mas, por não aceitar os métodos de tratamento nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, onde criará a oportunidade de conduzir uma revolução dentro da instituição, através da fundação da "Seção de Terapêutica Ocupacional".
Antes que Nise da silveira se ocupasse desse setor, a terapia era feita através de tradicionais tarefas de limpeza e manutenção, que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional. Mas, numa atitude corajosa, ela instala ateliês de pintura e modelagem, com o objetivo de possibilitar aos doentes, o reatamento de seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país. Através desse trabalho pioneiro os pacientes passaram a produzir obras de artes plásticas, e em 1952, Nise da Silveira, funda o Museu de Imagens do Inconsciente, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, que tinha por principal objetivo ser um centro de estudo e pesquisa. Mas, também se destinava à preservar os trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura e, embora, não fosse objetivo da terapia a revelação de novos artistas, ficou dificil negar que alguns pacientes se destacavam pela qualidade de suas obras e entre esses podemos citar os trabalhos de Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Fernando Diniz e Isaac Liberato entre outros.
Eliane Honorata.
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