Uma exposição sobre a Flora Brasiliensis, formada por 14 pranchas em formato de pôsteres com reproduções de ilustrações da obra enciclopédica organizada pelo naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) e informações sobre a sua viagem pelo Brasil, foi inaugurada no Espaço Vida do Parque Villa-Lobos, na capital paulista, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho após recomendação da Conferência de Estocolmo, em 1972, na Suécia. Os painéis, cedidos pela FAPESP, fazem parte da exposição Flora Brasiliensis On-line, produzida pela Fundação quando da disponibilização da obra de Martius na internet.
Um dos objetivos da exposição é estimular a população a conhecer Martius, seu trabalho e o que sua obra máxima representa para a ciência, a história e a cultura brasileiras.
A expedição, que fez parte da chamada Missão Austríaca, formada por cientistas e artistas europeus interessados na rica e exuberante flora tropical, desembarcou em 15 de julho de 1817 no porto do Rio de Janeiro para acompanhar a arquiduquesa Leopoldina, que se casaria com o então príncipe D. Pedro e tinha o patrocínio do imperador da Áustria, Ferdinando I, do rei da Baviera, Ludovico I, e do imperador do Brasil, Dom Pedro II, a Flora Brasiliensis teve seu primeiro volume publicado em 1840 e o último em 1906, muitos anos após a morte de Martius, em 1868.
No Brasil, Martius percorreu cerca de 10 mil quilômetros ao longo de três anos, registrou observações e recolheu mais de 20 mil espécies de plantas em quatro dos cinco principais ambientes naturais brasileiros – Cerrado, Caatinga e as florestas Atlântica e Amazônica. A viagem teve início nas imediações do Rio de Janeiro e seguiu por São Paulo e Minas Gerais. Depois cruzou a Bahia e foi até Pernambuco, de onde seguiu de navio para Belém e subiu o Amazonas até o Solimões. A partir do Solimões, o zoólogo Johann Baptiste von Spix (1781-1826) continuou pelo Amazonas até os limites do Peru, enquanto Martius seguiu pelo rio Japurá até a fronteira com a Colômbia. Os dois se reencontraram e seguiram viajando pelo rio Madeira.
Um dos objetivos da exposição é estimular a população a conhecer Martius, seu trabalho e o que sua obra máxima representa para a ciência, a história e a cultura brasileiras.
A expedição, que fez parte da chamada Missão Austríaca, formada por cientistas e artistas europeus interessados na rica e exuberante flora tropical, desembarcou em 15 de julho de 1817 no porto do Rio de Janeiro para acompanhar a arquiduquesa Leopoldina, que se casaria com o então príncipe D. Pedro e tinha o patrocínio do imperador da Áustria, Ferdinando I, do rei da Baviera, Ludovico I, e do imperador do Brasil, Dom Pedro II, a Flora Brasiliensis teve seu primeiro volume publicado em 1840 e o último em 1906, muitos anos após a morte de Martius, em 1868.
No Brasil, Martius percorreu cerca de 10 mil quilômetros ao longo de três anos, registrou observações e recolheu mais de 20 mil espécies de plantas em quatro dos cinco principais ambientes naturais brasileiros – Cerrado, Caatinga e as florestas Atlântica e Amazônica. A viagem teve início nas imediações do Rio de Janeiro e seguiu por São Paulo e Minas Gerais. Depois cruzou a Bahia e foi até Pernambuco, de onde seguiu de navio para Belém e subiu o Amazonas até o Solimões. A partir do Solimões, o zoólogo Johann Baptiste von Spix (1781-1826) continuou pelo Amazonas até os limites do Peru, enquanto Martius seguiu pelo rio Japurá até a fronteira com a Colômbia. Os dois se reencontraram e seguiram viajando pelo rio Madeira.
Eliane Honorata
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