Quando o artista plástico Sérgio Cezar aceitou o convite de Hans Donner para fazer a abertura de "Duas caras", não imaginou a trabalheira que daria. Conhecido como o arquiteto do papelão, Sérgio e sua equipe de nove pessoas demoraram 25 dias para levantar os 4.500 barracos, que aparecem na abertura da novela.
— Foi uma loucura. A turma morou na minha casa. O trabalho era tão intenso que a média de sono era de duas horas. Mas valeu a pena — diz Sérgio, que montou em seu ateliê 64 metros quadrados de barracos. Ver vídeo abaixo.
O artista conta que no dia da entrega do material, para a gravação, em 10 de setembro, quase teve um treco, ao perceber que os primeiros 1.500 barracos produzidos não ocupavam todo o espaço necessário.
— Vi que eram poucos. Tivemos mais dois dias apenas para triplicar a quantidade. O pessoal da produção da novela olhava para a gente sem acreditar que conseguiríamos dar conta do recado — diz o artista.
Tensão na estréia
O grande barato do trabalho de Sérgio Cezar é que ele só mexe com material reciclado, tudo que a princípio viraria lixo.
— Na minha mão, vira obra de arte. Trabalho com tudo o que iria para a lixeira, como papelão, chapinhas de refrigerante, retalhos, pedaços de fios, palitos de fósforo e tintas de muitas cores. É bom que as pessoas percebam que dá para tirar beleza do lixo — observa.
Sérgio confessa que ficou um pouco tenso ao assistir ao primeiro capítulo da novela — e à sua obra na abertura.
— Fui para São Paulo ver no cinema com parte do elenco. Mas fiquei tão nervoso, que nem consegui prestar atenção direito. Só de pensar que o mundo inteiro ia ver meu trabalho, deu o maior frio na barriga. Reparei melhor mesmo no segundo dia — afirma o artista plástico.
Fonte: extra.globo.com/lazer/sessaoExtra/post.asp?t=...
— Foi uma loucura. A turma morou na minha casa. O trabalho era tão intenso que a média de sono era de duas horas. Mas valeu a pena — diz Sérgio, que montou em seu ateliê 64 metros quadrados de barracos. Ver vídeo abaixo.
O artista conta que no dia da entrega do material, para a gravação, em 10 de setembro, quase teve um treco, ao perceber que os primeiros 1.500 barracos produzidos não ocupavam todo o espaço necessário.
— Vi que eram poucos. Tivemos mais dois dias apenas para triplicar a quantidade. O pessoal da produção da novela olhava para a gente sem acreditar que conseguiríamos dar conta do recado — diz o artista.
Tensão na estréia
O grande barato do trabalho de Sérgio Cezar é que ele só mexe com material reciclado, tudo que a princípio viraria lixo.
— Na minha mão, vira obra de arte. Trabalho com tudo o que iria para a lixeira, como papelão, chapinhas de refrigerante, retalhos, pedaços de fios, palitos de fósforo e tintas de muitas cores. É bom que as pessoas percebam que dá para tirar beleza do lixo — observa.
Sérgio confessa que ficou um pouco tenso ao assistir ao primeiro capítulo da novela — e à sua obra na abertura.
— Fui para São Paulo ver no cinema com parte do elenco. Mas fiquei tão nervoso, que nem consegui prestar atenção direito. Só de pensar que o mundo inteiro ia ver meu trabalho, deu o maior frio na barriga. Reparei melhor mesmo no segundo dia — afirma o artista plástico.
Fonte: extra.globo.com/lazer/sessaoExtra/post.asp?t=...
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