"Visto com bons olhos por aqueles que acompanham a evolução da moda, todo tipo de intervenção na cabeça, como lenços, faixas e chapéus, surge com força na composição dos visuais. O boné definitivamente acompanha a onda. Os grupos seguem seu estilo. Os modelos são os mais variados. E assim, o boné, que era tido a “muuuuito” tempo como um acessório só para skatista ou mesmo guardado para usar só em dias quentes na praia ou piscina, se tornou acessório de moda, de dia e de noite. Nas festas eletrônicas então, nem se fala. É um mar sem fim que, combinado com óculos, formam a dupla perfeita e indispensável para o gênero.
Olhe para o lado e repare a quantidade de pessoas que usam o ‘queridinho’ como complemento de roupa e estilo. O que era coisa de jovem, está na cabeça dos mais velhos também. O que era exclusividade das lojas esportivas e masculinas, ganhou espaço nas mais famosas boutiques do mundo. E não se enganem, pois o tal do complemento não é destinado somente para os homens. Muitos modelos são feitos especialmente para as mulheres, com direito a cores femininas, como o rosa-bebê, estampas floridas e coloridas.
E quanto vale um cap? Custa o tamanho do desejo de quem o quer, e aí, meu caro, não entra só a questão de gosto, o bolso nessa hora também faz toda à diferença. Grifes mundialmente famosas colocam no mercado exemplares que chegam a custar a bagatela de dois, três mil reais (literalmente, pra quem pode!). No geral, um boné “transado” custa na faixa de 80 a 150 reais, podendo chegar a mais de 500 reais, dependendo da marca. A grife New Era armou uma grande festa, meses atrás, em Sampa, para comemorar sua chegada no Brasil. Na balada, deu de tudo: colecionadores, fãs e capmaníacos, todos munidos – é claro – de seu exemplar.
Marcelo Bah complementa o visual todos os dias – desde os 15 anos – com boné. Hoje (bem grandinho), ganhou fama desenhando e desenvolvendo o produto para grandes marcas brasileiras. Segundo o estilista, o acessório é a vitrine da pessoa e não escapa aos olhos de ninguém. “Quando você encontra uma pessoa, a primeira coisa que faz é olhar no rosto dela. E o boné está ali. Antes mesmo de você ver estampa da camiseta que ela está usando, você já vê o boné”, explica Bah que, questionado sobre o produto ditar tipos de personalidade, completa: “Não há dúvidas! Uma pessoa que usa um boné da New Era, por exemplo, é alguém mais street, que gosta de skate, de basquete ou de hip-hop, pois os modelos são muito grandes e dão um estilo despojado. Já quem escolhe um boné mais básico é uma pessoa mais séria, mais centrada. Não que quem use um boné maior não seja séria, mas ela é mais despojada.”
A história de um dos chapéus mais famosos e democráticos do mundo teve início em 1800, quando um modelo de gomos, próximo à modelagem atual, começou a ser utilizado por um açougueiro inglês. Mas foi no século passado, a partir dos anos 80, que ele entrou para o mundo de quem gosta de uma festa. De lá para cá, estranho é não encontrar descolados e descoladas que compõem o ‘visu’ com a tal peça. Famosos e famosas vivem revelando sua adoração; muitos colecionam, caso de Gisele Bündchen, Taís Araújo e, pasmem!, até ele, Luiz Inácio Lula da Silva. Já nas festas, comum mesmo é ver que as ‘estrelas da noite’ não desgrudam de seus modelos prediletos. DJ Mora é um exemplo claro. Com dez anos de house music no currículo, é visto, festa sim, festa também, usando boné. Fã do adereço, nem sabe ao certo quantos possui, mas comenta-se no meio que é uma porção. Dentre os tantos, oito são os mais usados. Sem titubear, Mora, que combina com muito estilo boné com camisa social, diz: “Uso só para tocar”. Já Tom Keller, 29 anos de idade, destes, 11 dedicados aos CDs, pick-ups e palcos confessa, sorrindo: “Uso tanto o boné que ele está me deixando careca. Tenho que parar!” Mas isso não vai ser uma decisão fácil, já que o DJ revela: “toda vez que toco de boné, me sinto mais seguro, toco melhor”. Bendito boné! Ou seria seu inconfundível talento?
Mas como nessa vida difícilmesmo é agradar a todos, quando o assunto em pauta é o tal do boné, muitos gostam e outros torcem o nariz. Fato se comprova no Orkut, onde milhares de comunidades relacionadas ao bom e antigo acessório acendem – ou não – o ‘amor’ pelo mesmo. Entre os que gostam, uma das preferidas é: “Eu adoro mulher de boné”. Os que alfinetam integram comunidades do tipo “Eu odeio usar bonés”.
Pedimos calma aos fãs, pois isso é meramente uma questão de gosto! O que não dá pra negar é que o nosso protagonista, que durante anos e anos serviu de instrumento promocional até para a política (coisa que hoje é proibida), virou artigo fashion e está com tudo!
Cada cabeça, uma sentença
Para aderir ao modismo e não fazer feio, vale sempre ficar atento às dicas de quem entende do assunto. A consultora de moda Fernanda Ericsson explica que tanto o boné, como o chapéu, a boina, a faixa etc, possuem inúmeras variantes, tendo como principais funções proteger ou enfeitar a cabeça. “Hoje, esses acessórios têm tanto senso de humor quanto formalidade. Podem ser usados de maneira alegre, ousada, fashion, mas no descuido podem parecer caricatos. Para quem quer usar, o fundamental é avaliar o tamanho do rosto e do corpo”, indica ela. Segundo Fernanda, o bom senso e a prova em frente ao espelho são as melhores receitas para um equilíbrio perfeito. Misturar o retrô com peças contemporâneas ajuda, se não quiser parecer saindo de um museu. “Mas o uso correto é com certeza um sinal provocante de audácia, individualidade e modernidade”, conclui ela."
Olhe para o lado e repare a quantidade de pessoas que usam o ‘queridinho’ como complemento de roupa e estilo. O que era coisa de jovem, está na cabeça dos mais velhos também. O que era exclusividade das lojas esportivas e masculinas, ganhou espaço nas mais famosas boutiques do mundo. E não se enganem, pois o tal do complemento não é destinado somente para os homens. Muitos modelos são feitos especialmente para as mulheres, com direito a cores femininas, como o rosa-bebê, estampas floridas e coloridas.
E quanto vale um cap? Custa o tamanho do desejo de quem o quer, e aí, meu caro, não entra só a questão de gosto, o bolso nessa hora também faz toda à diferença. Grifes mundialmente famosas colocam no mercado exemplares que chegam a custar a bagatela de dois, três mil reais (literalmente, pra quem pode!). No geral, um boné “transado” custa na faixa de 80 a 150 reais, podendo chegar a mais de 500 reais, dependendo da marca. A grife New Era armou uma grande festa, meses atrás, em Sampa, para comemorar sua chegada no Brasil. Na balada, deu de tudo: colecionadores, fãs e capmaníacos, todos munidos – é claro – de seu exemplar.
Marcelo Bah complementa o visual todos os dias – desde os 15 anos – com boné. Hoje (bem grandinho), ganhou fama desenhando e desenvolvendo o produto para grandes marcas brasileiras. Segundo o estilista, o acessório é a vitrine da pessoa e não escapa aos olhos de ninguém. “Quando você encontra uma pessoa, a primeira coisa que faz é olhar no rosto dela. E o boné está ali. Antes mesmo de você ver estampa da camiseta que ela está usando, você já vê o boné”, explica Bah que, questionado sobre o produto ditar tipos de personalidade, completa: “Não há dúvidas! Uma pessoa que usa um boné da New Era, por exemplo, é alguém mais street, que gosta de skate, de basquete ou de hip-hop, pois os modelos são muito grandes e dão um estilo despojado. Já quem escolhe um boné mais básico é uma pessoa mais séria, mais centrada. Não que quem use um boné maior não seja séria, mas ela é mais despojada.”
A história de um dos chapéus mais famosos e democráticos do mundo teve início em 1800, quando um modelo de gomos, próximo à modelagem atual, começou a ser utilizado por um açougueiro inglês. Mas foi no século passado, a partir dos anos 80, que ele entrou para o mundo de quem gosta de uma festa. De lá para cá, estranho é não encontrar descolados e descoladas que compõem o ‘visu’ com a tal peça. Famosos e famosas vivem revelando sua adoração; muitos colecionam, caso de Gisele Bündchen, Taís Araújo e, pasmem!, até ele, Luiz Inácio Lula da Silva. Já nas festas, comum mesmo é ver que as ‘estrelas da noite’ não desgrudam de seus modelos prediletos. DJ Mora é um exemplo claro. Com dez anos de house music no currículo, é visto, festa sim, festa também, usando boné. Fã do adereço, nem sabe ao certo quantos possui, mas comenta-se no meio que é uma porção. Dentre os tantos, oito são os mais usados. Sem titubear, Mora, que combina com muito estilo boné com camisa social, diz: “Uso só para tocar”. Já Tom Keller, 29 anos de idade, destes, 11 dedicados aos CDs, pick-ups e palcos confessa, sorrindo: “Uso tanto o boné que ele está me deixando careca. Tenho que parar!” Mas isso não vai ser uma decisão fácil, já que o DJ revela: “toda vez que toco de boné, me sinto mais seguro, toco melhor”. Bendito boné! Ou seria seu inconfundível talento?
Mas como nessa vida difícilmesmo é agradar a todos, quando o assunto em pauta é o tal do boné, muitos gostam e outros torcem o nariz. Fato se comprova no Orkut, onde milhares de comunidades relacionadas ao bom e antigo acessório acendem – ou não – o ‘amor’ pelo mesmo. Entre os que gostam, uma das preferidas é: “Eu adoro mulher de boné”. Os que alfinetam integram comunidades do tipo “Eu odeio usar bonés”.
Pedimos calma aos fãs, pois isso é meramente uma questão de gosto! O que não dá pra negar é que o nosso protagonista, que durante anos e anos serviu de instrumento promocional até para a política (coisa que hoje é proibida), virou artigo fashion e está com tudo!
Cada cabeça, uma sentença
Para aderir ao modismo e não fazer feio, vale sempre ficar atento às dicas de quem entende do assunto. A consultora de moda Fernanda Ericsson explica que tanto o boné, como o chapéu, a boina, a faixa etc, possuem inúmeras variantes, tendo como principais funções proteger ou enfeitar a cabeça. “Hoje, esses acessórios têm tanto senso de humor quanto formalidade. Podem ser usados de maneira alegre, ousada, fashion, mas no descuido podem parecer caricatos. Para quem quer usar, o fundamental é avaliar o tamanho do rosto e do corpo”, indica ela. Segundo Fernanda, o bom senso e a prova em frente ao espelho são as melhores receitas para um equilíbrio perfeito. Misturar o retrô com peças contemporâneas ajuda, se não quiser parecer saindo de um museu. “Mas o uso correto é com certeza um sinal provocante de audácia, individualidade e modernidade”, conclui ela."
Fonte: http://www.essential.limao.com.br/+ais.php?id=20&tipo=estilo
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