Waltércio Caldas
Matisse/Talco 1978
Livro do artista de Edgardo Antonio Vigo.
Fonte da imagem: www.escaner.cl/escaner75/acorreo.html
Modalidade de criação artística surgida no modernismo, quando foi empregada por Marcel Duchamp, no dadaísmo, e por Kasimir Malevich, no suprematismo.É um desdobramento do conceitualismo na arte. Difunde-se a partir da década de 1960, sendo bastante explorada pelos artistas integrantes da Pop Art, da arte conceitual, da arte povera e da arte terra. Foi empregada também por Mario Mers, Joseph Beuys, Dennis Oppenheim, Andy Warhol.
No Brasil, são os pioneiros dessa técnica Lygia Pape (“Livro da Criação), Julio Plaza (Livro Objeto) e Dillon Filho (Livros-poemas). Prosseguiram com a experiência Carmela Gross, Artur Matuck, Gabriel Borba, Amélia Toledo, Fernando Barata, Paulo Baravelli, Wesley Duke Lee, Anna Bella Geiger, Regina Vater, Ivald Granato;
Adota o livro como suporte de criação artística, explorando suas características específicas: serialidade e seqüência espaço-temporal da informação. Apresenta-se por meio de textos xerocados, impressos em papel barato, formato de bolsos, livro-objeto, livros construído com materiais diferentes do papel, séries fotográficas, apresentando informações autobiográficas, políticas, filosóficas, narrativas, livros eletrônicos, etc.
Como exemplo pode-se citar os trabalhos em off-set com várias tiragens e os livros artesanais, com poucas tiragens, que utilizam processos serigráficos, fotográficos, fotográficos ou xerocados, o livro único.
Para conhecer vários livros de artistas na web, ver: http://arteonline.arq.br/arteonline4/definition.htm
A violação do livro por artistas enfrenta problemas relacionados à deterioração do livro. Para conhecer essa problematização, ver discussão contida no site www.overmundo.com.br/banco/por-que-o-artista-
Erinaldo Alves
Agosto, 2007
Comentários
Abçs!!!