Imagens divulgadas em: www.escolavesper.com.br/ouro_preto.htm
garatujando.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_08.html
www.suzeteventurelli.ida.unb.br/.../secao3.htm
Concepção de Infância no jesuitismo
Valorização da vida espiritual em detrimento da carnal, com protótipos de crianças em conformidade com a etnia e condição sócio-econômica. As crianças se diferenciavam, sobretudo, pela condição econômica e política. Para cada infância correspondia um programa educacional e uma visão de catequese específica. Para a infância da corte e da aristocracia, o ensino da arte era obrigatório no currículo. Para a infância da classe média (filhos dos senhores de engenho), a arte era dispensável. Para a infância pobre e indígena o ensino das artes e ofícios era uma opção para os menos inteligentes. Ainda hoje crianças são vistas como anjos.
As infâncias pobres eram projetadas para atenderem à manufatura; a infância de classe média, à manutenção da ordem social; a infância do príncipe, para administrar e usufruir as riquezas. Para cada protótipo de infância, o jesuitismo projetava programas, disciplinas e conteúdos específicos. A atividade do ensino implicava no acionamento da disciplinarização por intermédio do confinamento.
Erinaldo Alves
Julho de 2007
(trechos extraídos da Tese de doutorado. Ver indicação bibliográfica na coluna ao lado)
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