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Abertura da exposição “os pontos que me tocaram e os pontos em que toquei”

Os pontos que me tocaram e os pontos em que toquei – Primeira Exposição individual de David Querino.

Nesta quarta-feira (10.06.2009), às 19 horas, ocorreu a abertura da primeira exposição individual de David Querino, intitulada “Os pontos que me tocaram e os pontos em que toquei“.
A exposição está acontecendo no hall do Projeto Arte na Escola – 1º andar – da Biblioteca Central da UFPB, no período de 10 de junho a 10 de julho de 2009.
David Querino explora diversos suportes e materiais na tentativa de vivenciar vários processos de criação artística, indo dos mais convencionais - como a gravura, o desenho e a pintura -, até os mais contemporâneos, como infogravuras, instalações, assemblages e a videoarte. Seu tema central é o auto-retrato, o que corrobora para a materialização de uma “poética narcisita”.
A exposição é uma promoção do Projeto Arte na Escola – Pólo UFPB -, coordenado pelo Departamento de Artes Visuais (DAV), com o apoio da Biblioteca Central, da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (PRAC) e do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. O projeto desta exposição contou com o apoio do Restaurante Universitário, da Editora Universitária, da Prefeitura Universitária e do Grupo de Pesquisa em Ensino das Artes Visuais (GPEAV-DAV-UFPB)
A abertura da exposição foi bastante prestigiada e abrilhantada pela presença do público, composto, em sua maioria, por professores e estudantes das Licenciaturas em Artes Visuais e em Educação Artística da UFPB.
Erinaldo Alves

Liana Chaves e Lívia Marques, professoras que integram a chefia departamental, e Emanuel Guedes, professor, prestigiando o evento.

Imagem de "Obra" que integra a exposição


Imagem de "Obra" que integra a exposição

Imagem de "Obra", tipo Assemblage, que integra a exposição, montada com tampinhas de garrafa.


Imagem de "Obra" que integra a exposição

Imagem de "Obra", tipo Assemblage, que integra a exposição

Público abrilhantando e prestigiando a exposição
Eliane Honorata, David Querino e Erinaldo Alves - artista e equipe da curadoria

Rose, Idália, Eliane e Tacyana - integrantes do Grupo de Pesquisa em Ensino das Artes Visuais

Beto, Tacyana, Rose e Eliane - integrantes do Grupo de Pesquisa em Ensino das Artes Visuais


Público abrilhantando e prestigiando a exposição. No canto direito da foto, alguns dos novos integrantes do Grupo de Pesquisa em ensino das Artes Visuais - Kelly, Illian, Cibele, Isis e Lucas.

Comentários

VITORIANO disse…
Chamou-me a atenção, quero dizer que estranhei a oposição que o autor faz entre processos de criação artísticos "convencionais" e "mais contemporâneos".
Não há arte contemporânea que use pintura, por exemplo? E o que define a assemblage como contemporânea?
Reflita sobre isto.
Para evitar as aspas em "obra" (nas legendas), escreva: Imagem de obra...
Desculpe o ar professoral.
VITORIANO disse…
PS: Parabéns ao artista pela exposição!
Anônimo disse…
Vicente, sempre grato pelas suas observações inteligentes. Gosto de suas provocações porque me fazem pensar e refletir. E sei que são elaboradas no sentido de gerar uma conversa inteligente e construtiva. Por isso que gosto de sua companhia. Agradeço imensamente sua sinceridade.
Sem qualquer pretensão de convencer, quero expor, brevemente, a minha linha de raciocínio para que você possa compreendê-la.
Quando usei o termo "convencionais" falei de forma genérica, reconhecendo a longa tradição da pintura, do desenho na história da arte ocidental.
Reconheço, na contemporaneidade, a preocupação em explorar suportes alternativos, indo além dos materiais convencionais, ou seja, dos consagrados pela tradição no campo das Artes Visuais. Isso não significa que sejam demarcações radicais, ou seja, não significa que os materiais alternativos sejam de uso exclusivo da arte contemporânea e que os "convencionais" foram desprezados.
Uma das características da arte contemporânea é não demarcar fronteiras, inclusive, no uso dos materiais. A arte contemporânea brinca com os diversos materiais possíveis porque está imensamente interessada em fazer aproximações ou incorporar a vida nos trabalhos realizados.
A assemblage, apesar de ter sido experimentada e valorizada no modernismo, foi e está sendo amplamente disseminada na chamada arte contemporânea, especialmente porque explora materiais de uso cotidiano.
Enquanto no modernismo a assemblage foi oficializada e usada de forma esporádica, na contemporaneidade seu uso é mais contínuo e constante, tornando-a mais conhecida. Eis porque usei a denominção "contemporâneos".
Quanto ao uso de "obra", com as aspas, decorre de minha constante desconfiança da persistência do romantismo nos dias atuais. Já escrevi um artigo, junto com Maura Penna, que expõe o que penso sobre o romantismo e sua permanência no ensino de arte.
A arte contemporânea questiona a supervalorização do objeto artítistico, que o termo obra, com aspas, ajudar a problematizar. Se colocasse "Imagem de obra", mesmo sabendo que "obra" pode aludir a idéia de "resultado de um trabalho," poderia reforçar a noção difundida pelo romantismo.
Em suma, se não tivesse posto aspas em "obra", talvez você não tivesse feito este comentário (kkkkkk).
Obrigado, meu amigo, pela provocação pertinente que me dá oportunidade de esclarecer o meu pensamento sobre o assunto.
Valeu pela participação!!!!

Abraços,

Erinaldo

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