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A CONSCIÊNCIA NEGRA NO BRASIL...



[...] dia 20 de novembro de 2008, a partir das 18h, o Museu Afro Brasil, na capital paulista, inaugura duas exposições temporárias: 'Walter Firmo em Preto e Branco' e 'Brasil, Terra de Contrastes'. Ainda como parte das comemorações do Dia da Consciência Negra, quem for ao museu terá a oportunidade de ver a performance de um poeta cubano e a exibição da cantora negra de música popular brasileira, Áurea Martins. O Museu Afro Brasil é considerado o maior museu afro americano do mundo e tem um acervo de cinco mil obras. É aberto ao público de terça a domingo, das 10h às 17h. A entrada é gratuita.Reportagem: Daniela Paixão. Visite UOL Notícias http://noticias.uol.com.br/

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2008/11/20/04023072E4A13326.jhtm (Lm)

Comentários

VITORIANO disse…
sobre negritude, saquem http://apocalipopotamo.blosgspot.com
Anônimo disse…
Educação nas Academias: uma maior valorização do pensamento eurocentrado

A partir do Seminário Internacional Culturas e Desenvolvimento e dentro do assunto voltado para as culturas e a diversidade religiosa na América Latina, tivemos a grande satisfação de vislumbrar caminhos e ao mesmo tempo, implicações importantes para a questão das Culturas e Tradições Religiosas no Contexto Escolar. Essas abordagens foram feitas magistralmente pelos pesquisadores Reinaldo João de Oliveira e Gedeon José de Oliveira (ambos Filósofos e Teólogos), respectivamente com mestrado nas suas áreas de pesquisa.

Eles abordaram a questão pontual da Cultura, Educação e Religião Afro-Brasileira, fazendo um percurso desde 1930, considerando a participação política afro-descendente no resgate da cultura e na resistência como marca significativa na dinâmica social. Mas também abordaram outros aspectos elucidativos a respeito da realidade brasileira com suas estruturas econômicas e políticas com base no poder ‘sobre’ seres-humanos.

Ao apresentar suas propostas, fundamentando sempre nestes estudos pouco considerados pelas academias ainda hoje, Reinaldo consegue explicitar o que se poderia pensar criticamente, pela ética e teologia, o que seria de modo sistemático resgatar a força que se opõe à dominação e que se torna o “poder com” o ‘outro’ numa consciência de ecossistemas interligados e complexos. Neste ponto, Gedeon apresenta a importante contribuição da educação e da cultura dos negros e negras.

Além destas reflexões, o teólogo Reinaldo ainda deu outra contribuição para refletir sobre as identidades afrobrasileiras: formação, ética e religião para os direitos humanos. Ele partiu de um cenário de afirmação da identidade e dos direitos humanos na educação. Mais que evidenciar a precariedade dos recursos da maioria da população de negros e indígenas, remeteu-nos a questionamentos sobre o que motiva as ideologias que fomentam estratificações sociais e suas conseqüências. Qual é o papel do Estado nesta celeuma? Este pode ser um desafio para a formação que privilegia a busca da promoção dos direitos humanos pela via da alteridade e da religião como ética.

Ficamos muito agradecidos pela importante contribuição dada por estes autores, que atualmente parecem manter-se como “novos pioneiros” numa empreitada árdua pelo sul da Brasil, que ainda resiste implementar novas formas de ação política e na própria educação como espaços fronteiriços de exclusão, marginalização e práticas eurocentradas. Como ficam os ideais libertários, as utopias e idéias do passado? Como ainda falar de uma tal ‘democracia racial’? A educação ainda está “aberta” para ser o lugar privilegiado de uma desconstrução e construção includente e convivial, com respeito às diferenças. Com estes desafios para os intelectuais e educadores de “gestão”, principalmente no contexto escolar, servimo-nos de alerta para o que apresenta hoje esses nomes necessários, mas pouco valorizados, estudados ou aproveitados nos espaços acadêmicos e institucionais hoje.

Patrícia F. Souza

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