Existe um pequeno descompasso entre o local em que foram erguidos os monumentos e a sua significação. Em busca de corrigir alguns desses erros históricos, alguns bustos foram trocados de local nos endereços da cidade. O caso mais famoso é o de Epitácio Pessoa ex-presidente do Estado e do país, que desde antes da Revolução de 30 já estava instalado na Praça dos Três Poderes e depois foi levado para o início da avenida que leva seu nome. Por conta da postura secularizada na imagem, em que Epitácio aponta para frente com veemência, gesto habitual de um grande orador, criou-se uma lenda em torno de sua leitura. Não se sabe quem começou, mas o fato é que logo a cidade foi tomada de uma explicação para a postura do político: ele estaria apontando para o lugar onde estavam os ladrões. O busto apontava para o Palácio da Redenção. Hoje, ele indica a direção da praia.
Recentemente, o busto do paraibano Epitácio Pessoa, ex-presidente do Brasil, foi restaurado pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Infra-Estrutura (Seinfra) em convênio com a Oficina-Escola do Centro Histórico. A escultura, antes fixada em frente à Usina Cultural da Saelpa, na Avenida Epitácio Pessoa, foi deslocada para o canteiro central, no início da via.
Segundo o diretor do Departamento de Arquitetura da Seinfra, Sóter Carreiro, logo no início do trabalho foi constatado que a peça fora fundida em Paris, em 1919, pelo artista francês M. Sain. O busto recebeu tratamento no que diz respeito ao bronze e pedra granítica e foi colocado em cima de um bloco de concreto de dois metros de altura, com revestimento de granito.
"A idéia é valorizar a escultura, possibilitando uma maior visibilidade ao busto de Epitácio Pessoa, marcando o início da avenida que leva seu nome", explicou Sóter. O piso do canteiro, no trecho que vai do começo da avenida até a frente da Estação da Saelpa, também foi recuperado e coberto com pedras portuguesas nas cores branco, preto e vinho.
Andorinha– No local ocupado anteriormente pela escultura de Epitácio Pessoa, foi fixada a peça 'Andorinha', do artista José Crisólogo, que faz menção ao troféu do 3º Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), que aconteceu semana passada na Usina Cultural da Saelpa.
A réplica do troféu 'Andorinha' mede 2,10 metros de altura, feita a partir de fibra de vidro, resina poliéster, tinta dourada e verniz de alta resistência. O suporte para a imagem foi confeccionado com uma chapa de ferro com dois metros de comprimento por um metro de largura. Todo o trabalho se desenvolveu no ateliê do artista plástico, no bairro da Torre.
Segundo o diretor do Departamento de Arquitetura da Seinfra, Sóter Carreiro, logo no início do trabalho foi constatado que a peça fora fundida em Paris, em 1919, pelo artista francês M. Sain. O busto recebeu tratamento no que diz respeito ao bronze e pedra granítica e foi colocado em cima de um bloco de concreto de dois metros de altura, com revestimento de granito.
"A idéia é valorizar a escultura, possibilitando uma maior visibilidade ao busto de Epitácio Pessoa, marcando o início da avenida que leva seu nome", explicou Sóter. O piso do canteiro, no trecho que vai do começo da avenida até a frente da Estação da Saelpa, também foi recuperado e coberto com pedras portuguesas nas cores branco, preto e vinho.
Andorinha– No local ocupado anteriormente pela escultura de Epitácio Pessoa, foi fixada a peça 'Andorinha', do artista José Crisólogo, que faz menção ao troféu do 3º Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), que aconteceu semana passada na Usina Cultural da Saelpa.
A réplica do troféu 'Andorinha' mede 2,10 metros de altura, feita a partir de fibra de vidro, resina poliéster, tinta dourada e verniz de alta resistência. O suporte para a imagem foi confeccionado com uma chapa de ferro com dois metros de comprimento por um metro de largura. Todo o trabalho se desenvolveu no ateliê do artista plástico, no bairro da Torre.
Fonte: Aline Oliveira do Jornal da Paraíba - 20.03.2006 e http://joaopessoa.pb.gov.br/noticias/?n=6281, em 17/05/2007.
(Erinaldo Alves)
Comentários