Pular para o conteúdo principal

Contextualizando a Praça Presidente Joao Pessoa












Fotos: Erinaldo Alves do Nascimento

Apesar de haver registros anteriores, a explosão de monumentos históricos em João Pessoa aconteceu logo depois da Revolução de 30, em que os paraibanos tiveram participação decisiva. Come-çando pela mudança do nome da capital, que antes se chamava Paraíba e passou a fazer menção ao evento através da homenagem a João Pessoa, seguindo por toda uma sorte de logradouros batizados com o nome do mártir do movimento. Um deles é o monumento que fica na praça em frente ao Palácio da Redenção, que também leva seu nome, conhecida como Praça dos Três Poderes. Inaugurada em 1933, a obra é resultado de um concurso vencido pelo arquiteto italiano radicado na Paraíba, Umberto Cozzo. Anos depois, ela foi complementada com guerreiros ladeados por anjos, uma doação de estudantes mineiros e paulistas simpatizantes da luta de João Pessoa e que representam Ação e Civismo.
Antes de receber o nome do Presidente paraibano assassinado, chamou-se seguidamente: Largo da Igreja do Colégio, Pátio do Palácio, Largo do Comendador Felizardo, Praça Felizardo Toscano e Jardim Público (Este começou a ser construído em 1879, foi concluído em 1881 e neste mesmo ano recebeu um auto gradil de ferro).
A praça propriamente dita foi iniciada pelo Presidente Luiz da Motta Feo e inaugurada a 13 de maio de 1803, no aniversário de D. João VI, depois de nela terem trabalhado índios e escravos destacados por famílias de posses. Anteriormente, possuía coretos, afinal substituídos pelo atual busto de João Pessoa. Sempre se constituiu em ponto de encontro de estudantes, intelectuais e do público em geral. É cercada de velhos e históricos prédios, como o Palácio da Redenção, a Faculdade de Direito (Antigo Colégio dos Jesuítas) e o Tribunal de Justiça. O prédio do antigo “A União”, jornal oficial do Estado, foi demolido há alguns anos para dar lugar à nova Assembléia Legislativa.
Porque reúne o Palácio do Governo, a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Justiça, a praça é por vezes chamada de “Praça dos Três Poderes”, embora não seja a denominação oficial. O busto central foi colocado a 8 de setembro de 1933, com a presença de Getúlio Vargas, e é em granito e bronze. É toda ajardinada, possui velhos bancos, está sempre verde e exibe ao turista suas palmeiras imperiais, plantadas ao redor das alamedas por Álvaro Machado.

Fonte: Jornal da Paraíba e site da PMJP

Comentários

Anônimo disse…
Parabéns pelas fotos e pelo blog.
Mt bom!!!

Postagens mais visitadas deste blog

CULTURA E BELEZA...

Os padrões estéticos são diferentes para diversos povos e épocas. Muitas vezes o que consideramos algo bizarro e feio, para alguns povos é algo com significado especial e uma busca por outro padrão de beleza. Na África diversos povos possuem algumas práticas e costumes que podem parecer bizarros para os ocidentais. O povo Mursi, na Etiópia, costuma cortar o lábio inferior para introduzir um prato até que o lábio chegue a uma extensão máxima, costuma pôr também, no lóbulo da orelha. Ao passar dos anos, vão mudando o tamanho da placa para uma maior até que a deformação atinja um tamanho exagerado. Tais procedimentos estão associados a padrões de beleza.[...] As mulheres do povo Ndebele, em Lesedi, na África, usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Dizem que é para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado. Esse hábito também pertence as mulheres do povo Padaung, de Burma, no sudoeste da Ásia, conhecidas como “mulheres girafas”. Segundo a t

Iluminogravuras de Ariano Suassuna

1) Fundamentos da visualidade nas imagens de Ariano Suassuna: - É herdeiro de uma visão romântica: “invenção de uma arte tipicamente nacional”. - O nordeste surge como temática privilegiada no modernismo, especialmente, após a década de 1930; - Ariano acredita que a “civilização do couro” gestou nossa identidade nacional; - Interesse por iluminuras surgiu a partir de A Pedra do Reino 2)Iluminuras Junção de Iluminuras com gravuras. É um tipo de poesia visual: une o texto literário e a imagem. Objeto artístico, remoto e atual, que alia as técnicas da iluminura medieval aos modernos processos de gravação em papel. 3) Processo de produção de iluminuras Para confeccionar o trabalho, Ariano produz, primeiro, uma matriz da ilustração e do texto manuscrito, com nanquim preto sobre papel branco. Em seguida, faz cópias da matriz em uma máquina de gráfica offset; Depois, cada cópia é trabalhada manualmente: ele colore o desenho com tintas guache, óleo e aquarela, por meio do pincel. - Letras – ba

RCNEI - Resumo Artes Visuais

Introdução: As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc. As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso. Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil. Presença das Artes Visuais na Educação Infantil: Idéias e práticas correntes. A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos. Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciê