Nova moeda tem desenhos arquitetônicos como tema. As cédulas e moedas entram em circulação em 1º de janeiro.
A obra do artista gráfico austríaco Robert Kalina vai chegar às mãos de 300 milhões de pessoas. Kalina é o responsável pelo design das cédulas do euro, que passarão a circular na União Européia a partir de janeiro de 2002. O artista, de 46 anos, venceu, há cinco anos, um concurso que reuniu profissionais de toda a UE.
Janelas, pontes e arcos são os principais motivos estampados nas notas. "Nenhum desses monumentos existe realmente, mas todos eles foram inspirados por construções reais", explica Kalina. Um historiador da arte analisou o projeto gráfico das cédulas e assegurou ao artista que ele não estaria mesclando estilos arquitetônicos incongruentes.
Além disso, um engenheiro civil constatou que as edificações não passam aos especialistas a idéia de "perigo de desabamento". As pontes estampadas por Kalina no euro representam a ligação entre os países, além da estabilidade, uma das virtudes cultuadas pelo Banco Central Europeu. "Abertura, transparência e uma visão de futuro" devem estar presentes no visual da nova moeda, segundo o artista.
Kalina procurou utilizar "símbolos fortes" para fazer com que os cidadãos europeus se identifiquem com a nova moeda, assim como se identificavam com o marco alemão ou com a lira italiana, entre outros. "Símbolos nacionais devem dar lugar à idéia de uma Europa unificada", observa o artista.
Ao lado da grafia euro em alfabeto latino e grego, Kalina escolheu o símbolo de doze estrelas que caracteriza a União Européia, ao lado de um mapa do continente. "Estes foram os dois únicos símbolos europeus que encontrei", confessa o designer.
De início, Kalina havia projetado um mapa sem maiores detalhes da Europa, realçando apenas os contornos das fronteiras para além da UE. Isso trouxe para o artista uma série de problemas. Portugueses apontaram a ausência dos Açores no mapa, a Espanha reivindicou o desenho das Ilhas Canárias, a Grécia de todas as suas ilhas e aí começou uma infindável série de reclamações.
"Por motivos técnicos, foi decidido que apenas áreas com um mínimo de 400 km² poderiam ser representadas nas novas cédulas", conta Kalina. Por decisão do Banco Central Europeu, a Turquia e parte do norte da África, que aparecem nas notas do euro, são diferenciadas com um tom mais claro.
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,331256,00.html
A obra do artista gráfico austríaco Robert Kalina vai chegar às mãos de 300 milhões de pessoas. Kalina é o responsável pelo design das cédulas do euro, que passarão a circular na União Européia a partir de janeiro de 2002. O artista, de 46 anos, venceu, há cinco anos, um concurso que reuniu profissionais de toda a UE.
Janelas, pontes e arcos são os principais motivos estampados nas notas. "Nenhum desses monumentos existe realmente, mas todos eles foram inspirados por construções reais", explica Kalina. Um historiador da arte analisou o projeto gráfico das cédulas e assegurou ao artista que ele não estaria mesclando estilos arquitetônicos incongruentes.
Além disso, um engenheiro civil constatou que as edificações não passam aos especialistas a idéia de "perigo de desabamento". As pontes estampadas por Kalina no euro representam a ligação entre os países, além da estabilidade, uma das virtudes cultuadas pelo Banco Central Europeu. "Abertura, transparência e uma visão de futuro" devem estar presentes no visual da nova moeda, segundo o artista.
Kalina procurou utilizar "símbolos fortes" para fazer com que os cidadãos europeus se identifiquem com a nova moeda, assim como se identificavam com o marco alemão ou com a lira italiana, entre outros. "Símbolos nacionais devem dar lugar à idéia de uma Europa unificada", observa o artista.
Ao lado da grafia euro em alfabeto latino e grego, Kalina escolheu o símbolo de doze estrelas que caracteriza a União Européia, ao lado de um mapa do continente. "Estes foram os dois únicos símbolos europeus que encontrei", confessa o designer.
De início, Kalina havia projetado um mapa sem maiores detalhes da Europa, realçando apenas os contornos das fronteiras para além da UE. Isso trouxe para o artista uma série de problemas. Portugueses apontaram a ausência dos Açores no mapa, a Espanha reivindicou o desenho das Ilhas Canárias, a Grécia de todas as suas ilhas e aí começou uma infindável série de reclamações.
"Por motivos técnicos, foi decidido que apenas áreas com um mínimo de 400 km² poderiam ser representadas nas novas cédulas", conta Kalina. Por decisão do Banco Central Europeu, a Turquia e parte do norte da África, que aparecem nas notas do euro, são diferenciadas com um tom mais claro.
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,331256,00.html
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