A indústria do vestuário vem se empenhado a cada dia, para tornar-se a indústria da moda, que movimenta no mundo todo cifras inumeráveis. A moda tem como objetivo o consumidor, e para atingi-lo, depende de muitas pesquisas, desenvolvimento de tecnologias em setores como a indústria têxtil e, profissionais da moda que envolvem equipes de design, de confecção, de produção da moda, de
comercialização e de divulgação.
A cada ano novos lançamentos das coleções, tendências, cores e novos comportamentos e atitudes serão absorvidos pelos consumidores. O Brasil não fica de fora dessa
avalanche do consumo, ocupa nada menos que o sétimo lugar mundial em produção têxtil, faz grandes investimentos em cursos de graduação e pós-graduação em moda, design, MBA, marketing e jornalismo, tudo voltado para a área fashion.
[...] A moda é descartável e efêmera, porém é importante para o mundo
moderno, faz parte da trama que liga o nosso organismo cultural. A marca, aparece nesse contexto, como mantenedora dos conceitos e estilos para garantir vendas em futuras coleções e exportações, pois o negócio das grandes confecções é cuidar da marca e do design. Todo o processo da moda e marca tem como grande fundamento a “potencialidade” do sujeito em expressar seus gostos pessoais; ser ele
mesmo; tornar-se único e / ou especial, entretanto, o que se verifica é uma pseudo-individualidade frente à massificação do consumo e da ideologia individualista. Junto a isso, assistimos
a humanização da mercadoria e a conseqüente mercantilização do humano, que só vem agravar o estado subjetivo e objetivo das relações intra e interpessoais. Lipovetsky nos chama a atenção, quando ressalva que a moda pode até diminuir os conflitos sociais, mas contribui em muito para o aumento do sofrimento individual. Tendo como discussão inicial de que a moda não quer dominar apenas o físico, mas também nossa maneira de agir e pensar. [...] A exclusão social provocada pela produção da moda e marca, quer pela formação de guetos e / ou tribos ou quer pela competitividade exacerbada é um fenômeno social, um fenômeno coletivo que governa as nossas relações, a ponto do vestuário participar da constituição da identidade. Assim como a paisagem urbana fica marcada pela ação predatória das marcas, as mentes
dos consumidores também sofrem pressões para adquirir uma figura mítica, altamente sedutora, dotada de poderes especiais de magnetismo, calcada no imaginário social.
resumo de artigo de autoria de
Catarina Satiko Tanaka (UEM)
Déborah Eliete Marques Sanches (UEM
José Jacinto Maia Neto (UEM)
Juliana Lenartovicz (UEM)
Luciana Domenici de Lara (UEM)
Luiz Fernando Gomes Corazza (UEM)
Divulgado bos Anais do VI Semana de Psicologia da UEM: Subjetividade e Arte
Maringá-UEM, entre 06/10/2004 à 08/10/2004.
Fonte: http://www.dpi.uem.br/vi-semanapsi/pdf/A%20MODA%20A%20MARCA%20E%20A%20SUBJETIVIDA.pdf
comercialização e de divulgação.
A cada ano novos lançamentos das coleções, tendências, cores e novos comportamentos e atitudes serão absorvidos pelos consumidores. O Brasil não fica de fora dessa
avalanche do consumo, ocupa nada menos que o sétimo lugar mundial em produção têxtil, faz grandes investimentos em cursos de graduação e pós-graduação em moda, design, MBA, marketing e jornalismo, tudo voltado para a área fashion.
[...] A moda é descartável e efêmera, porém é importante para o mundo
moderno, faz parte da trama que liga o nosso organismo cultural. A marca, aparece nesse contexto, como mantenedora dos conceitos e estilos para garantir vendas em futuras coleções e exportações, pois o negócio das grandes confecções é cuidar da marca e do design. Todo o processo da moda e marca tem como grande fundamento a “potencialidade” do sujeito em expressar seus gostos pessoais; ser ele
mesmo; tornar-se único e / ou especial, entretanto, o que se verifica é uma pseudo-individualidade frente à massificação do consumo e da ideologia individualista. Junto a isso, assistimos
a humanização da mercadoria e a conseqüente mercantilização do humano, que só vem agravar o estado subjetivo e objetivo das relações intra e interpessoais. Lipovetsky nos chama a atenção, quando ressalva que a moda pode até diminuir os conflitos sociais, mas contribui em muito para o aumento do sofrimento individual. Tendo como discussão inicial de que a moda não quer dominar apenas o físico, mas também nossa maneira de agir e pensar. [...] A exclusão social provocada pela produção da moda e marca, quer pela formação de guetos e / ou tribos ou quer pela competitividade exacerbada é um fenômeno social, um fenômeno coletivo que governa as nossas relações, a ponto do vestuário participar da constituição da identidade. Assim como a paisagem urbana fica marcada pela ação predatória das marcas, as mentes
dos consumidores também sofrem pressões para adquirir uma figura mítica, altamente sedutora, dotada de poderes especiais de magnetismo, calcada no imaginário social.
resumo de artigo de autoria de
Catarina Satiko Tanaka (UEM)
Déborah Eliete Marques Sanches (UEM
José Jacinto Maia Neto (UEM)
Juliana Lenartovicz (UEM)
Luciana Domenici de Lara (UEM)
Luiz Fernando Gomes Corazza (UEM)
Divulgado bos Anais do VI Semana de Psicologia da UEM: Subjetividade e Arte
Maringá-UEM, entre 06/10/2004 à 08/10/2004.
Fonte: http://www.dpi.uem.br/vi-semanapsi/pdf/A%20MODA%20A%20MARCA%20E%20A%20SUBJETIVIDA.pdf
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