Gostei e ainda gosto muito deste seriado de televisão, veiculado na década de 1970, no Brasil. Ainda hoje tenho saudades dele. Gostava da idéia de uma família unida, mas perdida no espaço sideral. Conviviam com o hibridismo de um amigoinimigo a bordo, representado pelo Dr. Smith, o que gerava uma tensão interessante. O robô tinha toques de humanidades. O prof. Robinson e sua esposa eram sempre exemplos de liderança e cumplicidade. Torcíamos para que acontecesse um romance entre Juddy e o major. Will Robinson, a criança da família, era muito vivo, inteligente e também ingênuo. Era quem provocava indícios de humanidade no robô e momentos de candura em Dr. Smith. Era também a principal vítima das atrocidades do Dr. Smith. As personagens de Juddy e Penny permearam meu imaginário infantil como representações de mulheres bonitas e sedutoras. É interessante para comparar com as séries de ficção atuais. Torço para que a série seja atualizada, como já aconteceu no cinema, sendo que não teve a mesma sedução do seriado.
Erinaldo Alves
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